Gerenciamento de Arquivos e Pastas

Arquivos são a forma como armazenamos programas (sejam código fonte ou executável), documentos, imagens, músicas, vídeos, etc.

Para que possamos ter um mínimo de organização e localizar arquivos relacionados mais facilmente, reunimos os arquivos em Pastas (antigamente eram denominadas diretórios). A forma como são armazenadas e representadas as pastas e arquivos é determinada pelo sistema operacional, e embora existam diferenças entre eles, os conceitos são os mesmos e é nisso que iremos nos concentrar.

No Windows, as áreas de armazenamento (HD, SSD, leitores de CD/DVD, Pendrives e antigamente os disquetes) são identificadas por letras do alfabeto. As letras “A” e “B” são reservadas para os disquetes (desde o início do MS-DOS) e atualmente não são mais utilizadas. Normalmente o HD/SSD onde o sistema operacional está gravado inicia na letra “C” e as demais letras podem ser CD/DVD, outros HDs ou partições, Pendrives, leitores de cartão de memória (mais comum em notebooks) ou ainda compartilhamentos de rede montados como unidades.

unidade-windows

Em sistemas derivados do Unix, como o Linux e o OS X, as áreas de armazenamento iniciam em “/” e HDs, leitores de CD/DVD, Pendrives, etc, são acessados a partir de um “ponto de montagem”, que seria algo similar a associar um caminho de pasta ao hardware em si. Por exemplo, em algumas distribuições de Linux é comum ter o ponto de montagem /mnt/cd para identificar e acessar o leitor de CD.

unidade-linux

No OS X, embora o funcionamento seja similar, a interface gráfica oculta isso, fazendo uma abstração mais amigável.

unidade-osx

Os nomes de arquivos e pastas podem ser formados por letras, números, espaço e alguns símbolos especiais. No MS-DOS e nas primeiras versões do Windows havia o limite de 8 caracteres para o nome e 3 caracteres para extensão (um sufixo que identifica o tipo de arquivo, por exemplo .exe, .dll, .pdf, .jpg, .doc, etc). Esse limite foi estendido posteriormente (quando o sistema de arquivos mudou de FAT para FAT32), mas no MS-DOS e no Prompt de Comando, arquivos com nomes mais longos eram exibidos com uma variação de 8 caracteres para o nome. Embora atualmente se possa usar espaço no nome do arquivo, este não pode ser o primeiro caractere do nome, que deve iniciar com uma letra, número ou símbolo especial. Também não são todos os símbolos que podem ser usados, asterisco, ponto de interrogação, barra de divisão e contra barra são símbolos que já possuem funções específicas (praticamente comuns a todos os sistemas operacionais) e portanto tem uso restrito. Em sistemas derivados de Unix, a extensão não é tão significativa quanto no Windows, onde a mesma determina também funcionalidades do arquivo, mas utiliza-se por convenção e organização.

Para nomear os programas que iremos criar, como regra, devemos utilizar apenas letras (consoantes e vogais sem acento), números e o símbolo de underscore ou underline ( _ ), também não devemos utilizar espaço, pois dependendo da linguagem de programação ou ferramenta utilizada pode inviabilizar a execução e gerar diversas mensagens de erro. Veremos isso na prática quando começarmos a codificar.

No próximo post, vamos entender o que é e porque Prompt de Comando e Terminal são ferramentas essenciais para os programadores.

Te vejo lá.

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